Cogito ergo sum

“Penso, logo existo.”  No “Discurso do método”, René Descartes afirmou que podia duvidar de tudo, mas não de estar duvidando. E se estava duvidando é porque estava pensando. E se estava pensando é porque existia. Esse raciocínio lapidar é formulado na IV parte do texto que inaugura a Modernidade (ao…

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Centelha divina

Era uma vez um semideus chamado Prometeu, que amava a humanidade e a presenteou com o "sperma pyros", a centelha divina. Ou seja, uma fagulha do fogo de Zeus. Na vida real, o fogo era importante para os gregos porque permitiu a eles descobrir a liga metálica e assim forjar…

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Chez soi

Nietzsche (sim, sempre) nos diz :“A vida consiste em raros momentos da mais alta significação e de incontáveis intervalos, em que, quando muito, as sombras de tais momentos nos rondam. O amor, a primavera, toda bela melodia, a Lua, as montanhas, o mar – apenas uma vez tudo fala plenamente…

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Entre latidos e palavras

Os cães têm uma representação cerebral do sentido das palavras que ensinamos a eles, mais além de uma simples resposta pavloviana, mostra um estudo recente. A pesquisadora Ashley Prichard e seus colegas da universidade Emory se debruçaram sobre os mecanismos cerebrais que os cães utilizam para diferenciar as palavras. Quando…

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3 cérebros

Afinal, que história é essa ? A tripartição do cérebro corresponde, na verdade, à tripartição do crânio. Muito se fala dos “3 cérebros”, ou do chamado cérebro trino. Essa interessante análise nos mostra que as 3 partes que o compõem interagem e se completam, cada uma delas com uma função…

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Ter medo de sentir medo

Você acha que ler a "Fenomenologia do espírito", de Hegel, não acrescenta nada para a vida corriqueira ? Ah, acrescenta sim. Foi lendo Hegel que aprendi que quando a gente tem medo de sentir medo, é porque já está com medo. E isso dá para estender para muitas outras situações…

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O eu detestável

Em seu primoroso e obrigatório "Ecce homo", sua última obra, Nietzsche, nosso filósofo “trombadinha” demole a triste noção de Pascal, do eu detestável, do ódio do corpo. Nietzsche nos diz que é o corpo que filosofa, esse é um discurso em primeira pessoa – Eu. A filosofia de cada um…

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Católicos e protestantes

Bertrand Russell (1872-1970) afirmava ser possível apontar algumas diferenças significativas entre protestantes e católicos. Para os protestantes, dizia ele, o inconformismo é um valor positivo ; não à toa, sua doutrina nasceu de uma rebelião : a de Lutero contra a Igreja de Roma. Para os católicos, a obediência é…

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Pais da Igreja

A Igreja católica tem 2 pais. O 1º, Constantino, transformou uma seita que reunia 6% dos crentes, na época, em religião de Estado e conseguiu, assim, $ para abastecer o caixa da nova Igreja, já que os poderosos tinham todo interesse em “contribuir”. O 2º, Justiniano, ficou conhecido pelo que…

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